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O Blog Meu Crespinho é um convite à descoberta e ao aprendizado, ajudando a promover a construção da autoestima e o amor próprio das crianças negras, reforçando o orgulho das raízes ancestrais e a beleza das diferenças.
Venha fazer parte dessa jornada de aprendizado e valorização.


A noite antes do amanhecer: o Brasil ainda não acordou para o racismo que o sustenta
Hoje é 19 de novembro. Há algo de profundo e silencioso nessa véspera do Dia da Consciência Negra , como se o país inteiro respirasse fundo diante de uma data que, para muitos, é apenas feriado, mas para nós… é memória, é aviso, é ferida e é força. Eu sempre achei curioso como o Brasil se comporta nesta época do ano. Durante um único dia, todo mundo decide olhar para nós. As marcas lembram que existimos. As escolas fazem atividades temáticas. Os jornais repetem as mesmas esta
19 de nov.5 min de leitura


Corpo livre: infância negra e a alegria de ocupar espaços esportivos
Potência em movimento: esporte e dança na infância negra O corpo que aprende, sente e sonha na infância negra Quando uma criança negra corre, dança, pula ou gira, há mais acontecendo do que apenas movimento. Há ali uma história que se liberta, a do corpo que, por séculos, foi silenciado, contido, disciplinado. Hoje, cada passo, cada ginga e cada mergulho é também um ato de existência e celebração. E é bonito perceber que o esporte e a dança não são apenas práticas físicas, ma
30 de out.5 min de leitura


Tela preta, tela viva: o espelho digital da infância negra
Há dias em que eu olho o brilho das telas e me pergunto: o que será que as nossas crianças estão vendo e, mais ainda, o que elas estão deixando de ver ? Hoje, quase toda infância tem um toque de tela. Celulares, tablets, desenhos, jogos, vídeos, influenciadores. As telas estão por toda parte e moldam a forma como as crianças entendem o mundo, o corpo e o que é “bonito”, “aceitável” ou “importante”. Mas e quando essa tela é quase toda branca? Quando a princesa é sempre loira,
22 de out.6 min de leitura


Aprender, curar e pertencer: o papel da escola na autoestima da infância negra
Queridos professores, pais e cuidadores, Quando eu era menina, lembro bem da sensação de abrir um livro e não me ver em nenhuma página. Nenhuma menina de tranças, nenhum menino da minha cor, nenhum herói com o meu rosto. Era como se o mundo que eu vivia, cheio de tambores, de sabedoria e de afeto, tivesse sido esquecido nas histórias que a escola contava. E, por muito tempo, crescemos assim: sem espelhos. Mas hoje eu sei que o problema não era a ausência de histórias. O probl
14 de out.5 min de leitura

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